COISA MAIS LINDA
Quem disse que não podemos ser felizes sendo o que nascemos para ser? Aliás, acredito até que quanto mais aceitamos quem somos, mais felicidade encontramos no caminho.
Tenho apreciado cada vez mais as produções brasileiras e essa recomendo!
Passada ao final dos anos de 1950, retrata os primeiros anos da bossa nova, fazendo analogia ao trabalho de vários artistas, especialmente Chico Buarque. Os olhos são azuis como os dele, mas o personagem Chico da série traz características de Tom Jobim e Vinicius…
Isso também vale para as mulheres (lindas) ali representadas. Coincidência ou não, os artistas desse movimento lindo da bossa nova, que inspirou o 🌎, tem músicas com seus nomes: Luiza, Lígia…
A deliciosa trilha sonora de música brasileira já faz a série valer cada minuto, mas ela traz mais que isso. Traz conscientização e profundas reflexões, ao mostrar:
a) a trajetória de empoderamento das mulheres, não só as “prafrentex” mas também daquelas que abriram mão de sonhos para atender aos mandos do marido, mas souberam, com sabedoria, ajudar suas filhas a seguirem seu coração;
b) a importância de ouvirmos a voz que fala na nossa cabeça… c) as consequências de nossas escolhas;
d) o poder da amizade, dos encontros, das diferenças e deusidências; somos diferentes sim, mas juntos somos mais…
e) a vida da sociedade com seus preconceitos de sexo, cor e tantos outros que continuam arraigados entre nós.
O melhor de tudo foi ver o quanto evoluímos e o quanto temos ainda a evoluir, principalmente no que diz respeito ao preconceito, sexualidade empoderamento.
O roteiro é de uma americana apaixonada por bossa nova.
Assisti a todos o episódios em um final de semana.
Recomendo,mas também te pergunto:
o que você seria se fosse o que nasceu para ser?
