GLOSSÁRIO – SE FOR FALAR DIFÍCIL, VAI TER QUE EXPLICAR…
Quem disse que é para falar difícil no trabalho acadêmico?
Não importa se é tese, dissertação, TCC ou monografia. Se vai falar difícil, vai ter que explicar… Ufa! Ainda bem!
O trabalho acadêmico deve ser claro, objetivo, compreensível à comunidade acadêmica como um todo e não só aos especialistas da área. Desse modo, se for necessário usar termos de difícil entendimento, usar o glossário é recomendável!
Glossário é palavra de origem latina e significa elucidário ou breve vocabulário.
É elemento pós-textual facultativo.
Situa-se ao final de um trabalho, após a lista de referências, com a finalidade de esclarecer o significado de determinados termos pouco utilizados ou obscuros nele citados.
Vem seguido do apêndice e anexo, se existentes.
Não optando o autor por confeccionar o glossário, em respeito ao leitor, deve esclarecer o significado destes termos, se não no texto, pelo menos em nota de rodapé.
Os termos, segundo o item 4.3.2 da NBR 14724:2005, devem vir em ordem alfabética. Exemplo:
GLOSSÁRIO
Lamarckianismo – Doutrina evolucionista de Lamarck que sustenta a transmissão hereditária dos caracteres adquiridos por ação do ambiente.
Rebus sic stantibus – estando assim as coisas;
se as coisas estivessem se mantido no mesmo estado.
A ABNT nada estabelece sobre a formatação do glossário, salvo no que diz respeito ao titulo, que não vem precedido de numeração, portanto, centralizado.
A ABNT é omissa quanto ao glossário constar do sumário do trabalho acadêmico, mas a praxisjá consagrou esse uso.
O texto do glossário deve ter a mesma letra utilizada no corpo das listas, como forma de padronização, que pode ser a mesma usada no texto normal do trabalho acadêmico.
*Texto baseado no livro de minha autoria: Pesquisa e Monografia Jurídica na era da Informática. 3ª edição.
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Lili Vieira